Depois de ser aclamado por seus pares como o principal articulador responsável pela aprovação em primeiro turno da reforma da Previdência, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não cogita atravessar a rua que separa o Congresso Nacional do Palácio do Planalto para sentar na cadeira de Jair Bolsonaro em 2023.
Disputar a eleição presidencial, garante, não está nos planos dele a médio prazo. Em entrevista veiculada neste domingo, 14, Maia enfatizou que a ao costurar os acordos para votar a Previdência, viu abertas portas para quem almeja construir um Brasil novo. Porém, sublinhou, “não acho que eu tenho perfil para eleição majoritária. Não acho mesmo”.
Sobre a relação com o Planalto, Maia avalia que não deve lealdade ao atual governo e acredita que o dentro de sua função, o presidente Jair Bolsonaro não fez tudo o que podia pela reforma. “Dentro daquilo que eu acredito, que é a relação do Executivo com o Legislativo, não fez. Mas dentro do que ele acredita, sim. Eu não acho que ele acreditava que poderia ter ajudado mais e não quis. Eu acho que ele foi dentro do limite do que ele acredita”, disse.
