Na véspera, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, disse por comunicado que os EUA continuariam a usar todo o peso do poder econômico e diplomático dos EUA para pressionar pela "restauração da democracia na Venezuela".
O líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, e outros deputados teriam sido detidos pelos agentes de inteligência do país, dois dias depois, por não aceitar o ditador como presidente da Venezuela.
"Alerte o mundo e o país que hoje # 13ENE, um comando do SEBIN [Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional], interceptou o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela @jguaido e não sabemos o paradeiro dele", diz uma mensagem na conta oficial do Guaidó no Twitter.
No início desta semana, o presidente venezuelano Nicolas Maduro foi empossado para um segundo mandato presidencial para o período de 2019 até 2025. Maduro enfrentou críticas de vários Estados após sua reeleição em maio. Países integrantes do chamado Grupo de Lima alegam que a votação era ilegítima, algo veementemente negado por Caracas. Em resposta, chanceleres integrantes do grupo anunciaram que não vão reconhecer a legitimidade de Maduro no poder.
#DENUNCIA— Juan Guaidó (@jguaido) 13 de janeiro de 2019
Alertamos al mundo y al país que hoy #13Ene un comando del SEBIN interceptó al Presidente de la Asamblea Nacional de Venezuela @jguaido y desconocemos su paradero.