O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nesta segunda-feira (14) novas medidas econômicas para melhorar a situação do país e voltou a criticar o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL).
Ao anunciar o "Plano da Pátria 2019-2025" na Assembleia Nacional Constituinte, Maduro disse que "os chavistas têm um plano" e dirigiu críticas à Argentina e a Bolsonaro:
"Aqui está o exemplo da Argentina. Eles endividaram-se. E nós temos o Brasil. Bolsonaro é um Hitler dos tempos modernos, ele é um fantoche de seitas", disse Maduro, segundo transcrição da Infobae (link em espanhol).
O também prometeu aumentar a produção de petróleo para até 5 milhões de barris de petróleo por dia até 2025. Maduro disse que a Venezuela é "uma revolução que multiplica pães e peixes".
Maduro assumiu seu segundo mandato presidencial na semana passada e enfrenta pressão da comunidade internacional. A União Europeia, a Organização dos Estados Americanos (OEA) e o Grupo de Lima não reconhecem a legitimidade de Maduro para ocupar o cargo.
Já o Brasil emitiu uma nota, por meio do Itamaraty, reconhecendo o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, como presidente do país.