Uma suposta "amizade íntima" entre o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas investigações da Operação Lava Jato, e o desembargador do Tribunal Regional Federal, 4° Região, fez a defesa do ex-presidente da República, Luiz Inácio #Lula da Silva, pedir esclarecimentos.
O recurso pedido pela defesa de Lula, para que essa "amizade" seja investigada, acabou sendo negado, o que fez com que os advogados do ex-presidente não conseguissem reverter essa situação.
Segundo informações que foram divulgadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), o ministro Felix Fischer argumentou que a defesa de Lula precisaria apresentar meios processuais que fossem adequados para alegar essa amizade entre Moro e o desembargador tivesse alguma implicação relevante às questões jurídicas.
A defesa de Lula chegou a pedir que Neto se pronunciasse sobre essa "amizade íntima", e o desembargador preferiu não se pronunciar, afirmando que se os advogados de Lula quiserem, poderiam pedir através dos recursos adequados, a suscitar a ausência de imparcialidade do julgador.